quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Maratona da Virada - Baturité-Ceará (31/12/2018)


Qual corredor não sonha em um dia terminar o ano participando da “maratona” da São Silvestre?
Se muitos ficam surpresos com o fato da prova de rua mais famosa do Brasil não ser uma maratona de verdade, em Baturité, no Ceará, existe sim uma corrida de 42km no dia 31 de dezembro, pra fechar o ano da melhor maneira possível para um corredor: suando e agradecendo pela saúde!

E bote suor nisso!

A cidade de Baturité localiza-se a cerca de 100km de Fortaleza, a 175m de altitude e é o chamado “pé da serra” do Maciço de Baturité, sendo o Pico Alto a maior altitude do local (1114m - 2ª maior do Ceará) possuindo cidades turísticas como Guaramiranga e Pacoti, onde as temperaturas médias são de 20oC, ficando inferiores a isso na época de julho.

Nosso grupo de corredores em frente à Igreja Matriz de Baturité

Dezembro não é época de inverno, muito pelo contrário, mas mesmo assim, terminar o ano com uma corrida de rua foi a ideia do organizador Wagner Vital quando em 2015 resolveu fazer a 1ª Maratona da Virada, com os 42km subindo a serra.

De lá pra cá a prova foi crescendo e os percurso foram modificados. Já em 2016 foram acrescentados os 21km e em 2018, a 4ª edição contou com 2km, 5km, 10km, 21km e os 42km.

Com largada prevista para 5:30h da manhã (atrasou 30 minutos) do centro de Baturité, os cerca de 200 corredores partiram todos ao mesmo tempo em direção a Guaramiranga.

Praça da Igreja de Santa Luzia, local da largada em 2018

Na metade de cada prova havia a volta de acordo com a distância a ser percorrida e apenas os maratonistas foram até Guaramiranga antes de retornarem.

Começo da prova, passando pela Igreja Matriz

Eu fiz os 21km. Foram duros. Muito duros! O calor, felizmente foi só na zona urbana de Baturité, principalmente na volta, com o sol já castigando bastante.

Na estrada, a vegetação nos protege durante todo o percurso e o sol não atrapalhou. 

Subindo.......

Se o sol não impôs dificuldade, o mesmo não se pode dizer do percurso. Foram 10.5km praticamente todo em subida, com um ganho de elevação de mais de 700m (mais de 1100m nos 42km).

Altimetria dos 21km (da Keyla)

Altimetria dos 42km (do Pedro Ângelo)

Esqueça balizamento. A estrada de acesso a Guaramiranga é estreita e sem acostamento, consequentemente sem a mínima condição de ter algum espaço destinado exclusivamente aos corredores. Então é muita atenção e cada um por si.

Eu ainda subindo. Outros já descendo

A ida é pesada. Subidas por vezes tão íngremes que até caminhar é duro. Bom pra aproveitar e curtir o visual da serra.



Depois da subida, alívio em dar a volta e encarar a parte “mais fácil”, as descidas. Quisera que assim fosse.... É preciso coxa pra segurar o corpo no restante dos 21km!

Com postos de água a cada 2/2,5km, staffs simpáticos e uma ou outra moto da prova passando, a organização foi muito boa.

Ao chegar, uma grande confraternização com premiação por categoria para todas as provas nos aguardava.
Houve algumas falhas sim, como o atraso na largada, uma confusão com a maratoninha infantil e a falta de balizamento na zona urbana de Baturité, principalmente no espaço compreendido entre a Igreja Matriz e o local da largada, pois, por ser em pleno centro, ficou confuso para corrermos entre carros e passando por cruzamentos sem proteção. Pequenos detalhes que podem ser melhorados.

Mas deu tudo certo e foi com muita alegria que terminei 2018 completando minha 70ª  meia maratona e agradecendo muito pela minha saúde, inclusive tendo a satisfação de subir ao pódio!

Parabéns à organização. Valeu demais!

Que venha 2019 com novos desafios!



Dicas para quem vai:

Contato da organização: Maciço de Baturité- Atletismo ou Wagner Vital pelo facebook ou instagram (@macicobaturiteatletismo).

Hotel: fiquei no Hotel Olho D’água. Muitos ficaram no Hotel Colonial. Ambos são no centro. Embora o Hotel Colonial tenha quartos mais amplos, duas amigas tiveram problemas com a reserva (uma inclusive teve sua reserva já paga, cancelada). Já o Olho D’água eu gostei muito. Limpo e funcionários extremamente prestativos e simpáticos. 

Hotel Olho D’água: (85) 3347.0753 (@hotelolhodagua)
Hotel Colonial: (85). 3347.0167

Mais fotos:


Com Júnior Martins, de Canindé

O chefe dos Brutos do Mato


Pão, leite e café antes da largada


Foto com Edilson Saraiva, corredor de Baturité conhecido por correr de Havaianas

Começo da prova






Saindo da zona urbana de Baturité


Posto de água em um dos retornos


Parando pra dividir uma banana com João Luís
Voando na descida



De volta à Baturité, a última subida


70 meias


Com o amigo Sérgio

Premiação



Hotel Olho D'água



Quarto do Hotel Olho D'água



Hotel Colonial


Quarto do Hotel Colonial




10 comentários:

Wilkie disse...

Parabéns pelo pódio, grande corredora!

Márcio Nascimento disse...

Muito legal. Deu vontade de participar em 2019. Vou tentar treinar na Serra da Meruoca rsrs. Feliz ano novo!!!

Correndo o Mundo disse...

Excelente local pra treino, Márcio!
E vá este ano sim!
Feliz 2019 pra você também!!
Lia

Unknown disse...

Que bom que gostaram da minha terrinha! Sou o São Paulino com a máscara do Jason.

Unknown disse...

Que bom que gostaram da minha terrinha! Sou o São Paulino com a máscara do Jason.

Anônimo disse...

Que bom que gostaram da minha terrinha! Sou o São Paulino com a máscara do Jason.

Anônimo disse...

Menina arrepiei mas vou encarar essa danada esse ano se Deus quiser. Tenho q fazer uma maratona no meu Ceará e vai ser essa.
Marinês

Unknown disse...

Foi muito legal a prova. Um grande desafio, principalmente para quem está iniciando em meias maratonas. Foi um prazer correr e conhecer vc Lia. Espero q nos esbarremos novamente por essas provas por aí. Grande abraço e parabéns pelo blog.

Prof. Wagner Vital disse...

Grato! Lia Campos pela matéria linda e incentivo aos colegas a praticarem esse esporte saudável que é a corrida de atletismo que muda a vida das pessoas com harmonia e satisfação. Saúde! Abraço!

Correndo o Mundo disse...

Wagner você é um guerreiro em continuar apostando na prova apesar de todas as dificuldades. Parabéns! Vida longa pra Maratona da Virada!
Lia