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Marco Zero, entre os dois hemisférios do planeta |
A capital do Estado do Amapá (área que fazia parte
do Pará até 1943, quando foi transformada em território, sendo elevada à
Estado da Federação em 1988) tem algumas singularidades: das demais capitais do
Brasil só se pode chegar à ela de avião (ou de barco), é a única capital
brasileira cortada pela Linha do Equador e a única banhada pelo imenso Rio
Amazonas.
Além dessas particularidades, Macapá é uma cidade
pequena (menos de 500 mil habitantes), com uma orla agradável e extensa, de
onde a gente pode contemplar a grandiosidade do maior rio do planeta.
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Orla de Macapá e o Rio Amazonas |
Por ser uma cidade pequena, dois dias são
suficientes para conhecer os principais pontos turísticos com calma,
podendo começar pela orla, a partir do Trapiche Eliezer Levy, construído na década de 40 e que foi o principal ponto de entrada/saída de Macapá , e seguir
pelo calçadão sempre apreciando o Rio Amazonas até chegar à principal atração
da cidade e uma das sete maravilhas do Brasil, a Fortaleza de São José de
Macapá.
Finalizada em 1764 com o trabalho de indígenas,
africanos e soldados, com o objetivo de ajudar na defesa da Amazônia, a
fortaleza tem altas muralhas brancas e no interior, as salas onde funcionavam o
paiol, o hospital, a capela. É uma bela construção e proporciona uma bonita
vista do rio, principalmente ao entardecer.
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Interior da fortaleza |
Seguindo na extensão do calçadão, mais à frente, um
pequeno porto e a Orla do Araxá, com alguns bares.
Pela região central, a Igrejinha de São José,
padroeiro da cidade é mais antiga de Macapá (1752).
O Marco Zero, monumento da Linha do Equador,
é um passeio rápido, para brincar entre os dois hemisférios do nosso planeta e
tirar fotos.
De lá se avista-se o Estádio Zerão onde, em dias de jogo, as
torcidas ficam separadas entre o norte e o sul do planeta Terra, já que a linha
imaginária passe bem no meio do campo. Cada torcida fica em um hemisfério.
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Estádio Zerão |
Quando eu fui, o mercado central, assim como o
centro de artesanato estavam em reforma, mas em compensação me surpreendi com o
Museu Sacaca, que tem esse nome em homenagem a Raimundo Santos Souza,
conhecido como Sacaca, que foi importante na divulgação da medicina natural na
região.
O museu tem umas salas de exposição mas o mais
legal mesmo é a parte a céu aberto, com representações de casas indígenas, casa
de castanheiros, dos ribeirinhos, tudo isso em meio a muitas árvores e com um
"rio" cortando o local, onde tem até um barco em tamanho natural, o
Regatão, com o interior tal e qual os barcos que faziam o comércio nas
comunidades ribeirinhas, através da troca de mercadorias.
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Casa de ribeirinhos |
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Casa dos colhedores de castanhas |
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Regatão |
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Objetos usados na troca no comércio do Regatão |
Macapá foi mais uma capital que conheci levada pela corrida de rua e dessa vez sendo ciceroneada pelo amigo, também corredor, Leandro, que gentilmente me mostrou os pontos turísticos. Obrigada, Leandro!
Dicas para quem vai:
Hotel: fiquei no Royal Hotel e Gastronomia. Embora
indique, para quem vai com o objetivo de fazer turismo, com certeza será
melhor ficar mais perto da orla, de preferência de frente pro rio.
Restaurantes: comi um Filhote ao molho de jambu delicioso na Amazonas
Peixaria , restaurante de comidas locais em frente ao Rio Amazonas. Vi a
recomendação do Restaurante Estaleiro e do 313 Restaurante, porém
não tive oportunidade de ir.
Compras: para que gosta de comprar, a loja Top Internacional é bem conhecida por lá e oferece produtos importados com preços parecidos com duty free.
Museu Sacaca: Museu Sacaca
Mais
fotos:
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Trapiche Eliezer Levy |
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Rio Amazonas |
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Calçadão da orla de Macapá e a Fortaleza |
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Fortaleza de São José de Macapá |
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Entrada da Fortaleza |
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Interior da fortaleza |
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Interior |
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Quadro mostrando a construção da fortaleza por índios e negros |
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Interior do Museu Sacaca |
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Sala de exposição do Museu Sacaca |
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Museu Sacaca |
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Monumento do Marabaixo |
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Representação da casa da parteira |
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Quebrando o fruto da castanha |
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Representação da casa de farinha |
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Monumento das etnias |
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Praça das etnias |
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Árvores de açaí |
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Grupo de escola ouvindo as explicações no interior do regatão |
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Sala no Marco Zero com as explicações |
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No meio do planeta |
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Marco Zero |
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Barraquinha de açaí |
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Bandeirinha vermelha que indica a venda de açaí |
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Açaí "raiz" |
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Filhote ao molho de jambu da Amazonas Peixaria |
5 comentários:
Menina fico me babando com seus relatos. Quero viajar contigo um dia. Bora programar bonitinho? Boa Vista não deu dessa vez mas tem próximo ano e um mundo pra desbravar né? bjao!
Bora sim, Marinês!!!!!
Próximo ano bora pra Boa Vista sim!
Bjs
Lia
Ótimo post Lia. Detalhou melhor do que eu a capital amapaense. Seja sempre bem-vinda. Bjs
Muito bom post Lia. Descreveu melhor do que eu a capital amapaense. Seja sempre bem-vinda. Bjs
Obrigada, Leandro!!!
O passeio foi DEMAIS!
Vamos voltar!
bjs
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