Em sua 63ª edição, a Corrida
Henrique Archer Pinto é tradicional em Manaus porém em 2018 inovou radicalmente
e disponibilizou para os corredores a opção de correr em distâncias maiores:
além dos 8km, a escolha podia ser feita entre os 17km, 28km e os 42km, a 1ª maratona
de Manaus.
O calor, todos já sabiam que
iriam encontrar mas a dificuldade multiplicada em razão das inúmeras subidas
durante o percurso foi surpresa. Pelo menos pra mim.😓
A organização montou uma
superestrutura a começar com os kits, com 3 opções a serem escolhidas (normal –
sem camiseta-, tradicional e o vip).
A largada, para minorar um
pouco o previsível calor manauara foi no escuro total, na Praça Pedro II,
centro da cidade.
Aquecimento em frente à Praça Pedro II |
Antes das 5 horas da manhã, começaram a chamar os corredores de cada distância. Primeiro os maratonistas, depois os que iriam correr os 28km, assim sucessivamente. Apesar dos corredores terem respeitado a ordem da largada, nesse momento ficou confuso, pois todos estavam posicionados na frente e foi preciso abrir passagem para os que eram chamados pudessem passar.
Minha prova, de 28km, saiu
pontualmente às 4:53h. Porque esses 53 eu não sei. Só sei que foi assim. O
termômetro do meu celular marcava 26oC mas dizia que a sensação térmica era de
30oC.
Corremos por mais de meia
hora no escuro da madrugada. Passamos pelos principais pontos turísticos de
Manaus, como o Teatro Amazonas, o Largo de São Sebastião, a Catedral, o Mercado
Municipal Adolpho Lisboa, o Relógio Municipal.
Passando pelo Teatro Amazonas |
E pelo Mercado Municipal |
Na noite que ia embora, passamos por diversos bares ainda com seus derradeiros boêmios que naquela hora da madrugada foram nossos torcedores animados e barulhentos, muitas vezes com acompanhamento musical.
Se os farristas nos divertiram,
alguns motoristas não acharam graça no trânsito interrompido e usaram sem dó
nem piedade a buzina. Felizmente todos os cruzamentos estavam muito bem
monitorados por policiais.
O sol começou a nascer por
volta de 5:40h e embora o céu tenha permanecido todo o tempo nublado, o calor,
como previsto, era grande, sem vento e abafado.
Mais uma vez a organização foi perfeita num quesito importantíssimo: hidratação. A cada 2km havia postos de água gelada. Isotônico, havia no km 14 (quer dizer, tinha pra quem passou antes de mim, pois quando cheguei só vi os saquinhos usados pelo chão) e no km 25 (nesse eu peguei). Para refrescar, esponjas embebidas em água no km 22.
Amanhecendo |
Mais uma vez a organização foi perfeita num quesito importantíssimo: hidratação. A cada 2km havia postos de água gelada. Isotônico, havia no km 14 (quer dizer, tinha pra quem passou antes de mim, pois quando cheguei só vi os saquinhos usados pelo chão) e no km 25 (nesse eu peguei). Para refrescar, esponjas embebidas em água no km 22.
Quem correu os 8km largou do
mesmo local que todos e regressou para a largada. Quem fez os 17km finalizou
pelo caminho, com pórtico de chegada e estrutura próprios e os corredores dos
28 e 42km finalizaram todos no mesmo local, na Praia de Ponta Negra, à beira do
Rio Negro.
Na chegada, medalha (diferenciada pros 42km) para todos e mais uma para os top 100 das duas provas, além de água, frutas e isotônico.
Parada para tirar foto com a bandeira do Amazonas |
Na chegada, medalha (diferenciada pros 42km) para todos e mais uma para os top 100 das duas provas, além de água, frutas e isotônico.
Chegada |
Foi uma prova dura. A partir do km 21 as infames subidas deram uma amenizada e isso facilitou para que eu chegasse ao final.
O mesmo não posso dizer sobre os maratonistas pois pelo que soube, depois do km 28, durante os 14km que ainda faltavam para eles, as subidas reiniciavam mais brabas ainda.
Mesmo com toda essa dificuldade, a prova parece que veio para ficar: de acordo com a organização, quem fizer seguidamente as 10 primeiras edições, terá seu número de peito eternizado e poderá participar gratuitamente das edições posteriores.
A 1ª Maratona Internacional
de Manaus contou com pessoas de vários Estados do Brasil. Foram ao todo 1600
finalistas, sendo a maioria de maratonistas, quase 600.
Fizeram-se presentes representantes de São Paulo, Minas Gerais, Acre, Roraima, Rondônia, Pará, Natal, dentre outros. No meio deles, havia uma bandeirinha solitária do Ceará.
Fizeram-se presentes representantes de São Paulo, Minas Gerais, Acre, Roraima, Rondônia, Pará, Natal, dentre outros. No meio deles, havia uma bandeirinha solitária do Ceará.
Parabéns a todos que
participaram da prova.
Parabéns e agradecimento
especiais para os staffs que foram extremamente gentis e simpáticos com seus “bom
dia!!!” e palavras de incentivo. E parabéns à organização, na pessoa do James,
sempre presente atendendo a todos e se desdobrando para que tudo saísse
perfeito.
Falhas existiram, como parte
do percurso sem cones, deixando os corredores desprotegidos (segundo a
organização, os mesmos foram roubados), mas nada grave e que, por ser a
primeira maratona, não possa ser melhorado.
Valeu Manaus! Minha 24ª capital
e 65ª meia maratona.
Dicas para quem vai:
Saindo/chegando do
aeroporto: ônibus, táxi e uber.
Hotel: em razão da largada
ser de madrugada, o ideal é ficar o mais perto possível da mesma. Optei por
ficar no hotel da prova, o Go Inn Manaus e pude ir pra largada caminhando com
outros corredores sem problemas. Hotel bom, além de ficar a uma quadra do
Teatro Amazonas, porta de entrada do centro histórico da cidade.
Site da prova: http://www.maratonademanaus.com.br/
Passando pelo Relógio Municipal |
Em frente à Praça Heliodoro Balbi |
Sequência de fotos passando pelo Mercado Municipal |
Um comentário:
Parabéns, Lia! Correr em Manaus é um desafio a mais por causa do calor úmido.
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