As casinhas coloridas do Cerro Santa Ana |
A maior cidade do
Equador, a mais populosa (2,5 milhões de habitantes), a que tem o maior porto,
o maior parque industrial e maior movimentação econômica.
Guayaquil é
banhada pelo rio Guayas que ainda corre 70km em direção ao sul do Equador para finalmente desaguar no Pacífico.
É nas margens desse rio que encontra-se uma das principais atrações da cidade, o Malecon 2000, um calçadão de 2,5 km de extensão com parquinhos infantis, jardins, uma roda gigante imensa com luzes multicoloridas à noite, a Torre do Relógio Morisco, de onde se tem uma bela vista do rio Guayas e o monumento com as esculturas de Simón Bolívar e José de San Martin simbolizando o encontro que esses dois heróis da libertação dos países da América espanhola tiveram na cidade, no ano de 1822.
É nas margens desse rio que encontra-se uma das principais atrações da cidade, o Malecon 2000, um calçadão de 2,5 km de extensão com parquinhos infantis, jardins, uma roda gigante imensa com luzes multicoloridas à noite, a Torre do Relógio Morisco, de onde se tem uma bela vista do rio Guayas e o monumento com as esculturas de Simón Bolívar e José de San Martin simbolizando o encontro que esses dois heróis da libertação dos países da América espanhola tiveram na cidade, no ano de 1822.
Simón Bolívar e José Martin |
Nessa época, Guayaquil teve uma grande importância nos movimentos de independência das colônias espanholas na América, sendo a primeira província do Equador a tornar-se independente, no ano de 1820, sendo anexada, dois anos depois, à Grande Colômbia, união do que hoje é a Venezuela, Colômbia, Equador e Panamá.
Como a primeira
coisa a fazer no Equador seria participar da meia maratona, desembarcamos no
aeroporto de Guayaquil e permanecemos o restante do dia e a manhã do dia
seguinte na cidade, nos hospedando nesse primeiro momento no centro.
Não gostei da
região. Achei um pouco suja e bastante movimentada.
Do hotel seguimos caminhando até o malecon e de lá, já no começo da noite, na continuação da caminhada, conhecemos o Bairro Las Peñas, no Cerro Santa Ana. Esse bairro foi o berço de Guayaquil. Recentemente foi revitalizado, tornando-se um “point” noturno e boêmio da cidade, com vários ateliês, bares, restaurantes e karaoquês. O inusitado é que o local é em um morro, com escadarias, rampas e casinhas multicoloridas fincadas desordenadamente.
Do hotel seguimos caminhando até o malecon e de lá, já no começo da noite, na continuação da caminhada, conhecemos o Bairro Las Peñas, no Cerro Santa Ana. Esse bairro foi o berço de Guayaquil. Recentemente foi revitalizado, tornando-se um “point” noturno e boêmio da cidade, com vários ateliês, bares, restaurantes e karaoquês. O inusitado é que o local é em um morro, com escadarias, rampas e casinhas multicoloridas fincadas desordenadamente.
Para quem tem
fôlego e disposição, os 446 degraus
desse morro levam ao farol e a uma igrejinha de onde a vista deve ser muito
bonita. Digo "deve" porque eu estava cansada da viagem e não tive coragem de encarar o
desafio....
No degrau número 1. A contagem é até o número 446 |
No dia seguinte a caminhada começou pelo centro, direto ao Parque das Iguanas (ou Parque Bolivar), uma pracinha pequenina em frente à catedral da cidade e, como o nome já diz, com muitas iguanas soltas. No coreto da praça, uma banda da marinha se apresentava em comemoração ao aniversário da cidade.
Parque de Las Iguanas, a Catedral e escultura de Simón Bolivar |
Depois da corrida em Salinas,retornamos à cidade para mais uma noite e dessa vez preferimos sair da região central e ficar hospedados mais perto do Bairro Las Penãs, para onde seguimos logo após deixar as malas no hotel.
Por ser um
domingo, o local estava bastante movimentado, com muitas famílias passeando.
Mais uma vez não tive coragem de encarar os 446 degraus (muito menos depois de
ter corrido 21km!) e seguimos contornando o morro, observando o movimento, até
nos depararmos com um calçadão lindo margeando o rio, sobre o qual eu não havia lido
nas minhas pesquisas sobre Guayaquil.
Era o Porto Santa Ana, um complexo turístico e imobiliário que começou a ser construído em 2005.
Com prédios modernos belíssimos e vários restaurantes e bares no calçadão de frente para o rio, em nada parecia com o lado central que eu achei sujo e feio. Duas realidades bem diferentes.
Era o Porto Santa Ana, um complexo turístico e imobiliário que começou a ser construído em 2005.
Com prédios modernos belíssimos e vários restaurantes e bares no calçadão de frente para o rio, em nada parecia com o lado central que eu achei sujo e feio. Duas realidades bem diferentes.
Porto Santa Ana e seus edifícios modernos |
Enfim! Guayaquil
somente entrou no meu roteiro por causa da meia maratona. Que era inclusive pra ter sido lá, mas devido à confusão de datas em um site de corrida, acabou sendo em Salinas..
Cidade grande, movimentada, com “fama” de violenta mas que me passou a impressão de segurança, devido à grande quantidade de policiais sempre presentes em cada esquina. Quase tantos policiais quanto esculturas hahahah. Nunca vi uma cidade com tantas esculturas na minha vida!
Cidade grande, movimentada, com “fama” de violenta mas que me passou a impressão de segurança, devido à grande quantidade de policiais sempre presentes em cada esquina. Quase tantos policiais quanto esculturas hahahah. Nunca vi uma cidade com tantas esculturas na minha vida!
Foi um bom
passeio.
Dicas para quem
vai:
Como
chegar: voamos pela Latam, de São Paulo para Guayaquil
(escala em Lima). O aeroporto fica perto do centro (U$ 5,00 de taxi)
Hotel: o hotel que recomendo foi o que ficamos no bairro Las Peñas, apesar
de depois ter ouvido falar que não era muito seguro sair de lá caminhando em
direção ao Malecon, como fizemos. O hotel é bem novo, estilo prático e
econômico, como o Ibis Budget: YU! Smarthotels
Restaurante/bar – no meu roteiro, a indicação era o restaurante típico Cocolon,
mas decidimos ficar no Puerto Santa Ana e dentre os diversos restaurante
escolhemos o Mami-T ( La Cocina Tipica de la Abuela), com pratos
típicos muito bons (e bem servidos).
Demais posts
sobre o Equador: Equador, aquele pequeno país da América do Sul cuja capital ninguém esquece!
Quito, uma pérola na metado do mundo (julho/2017)
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A incrível subida ao Cotopaxi e a inesquecível beleza da Lagoa Quilotoa
Videos:
Parque das Iguanas
Banda no Coreto do Parque
"Estátua Cantante" no Puerto Santa Ana
Passeio no domingo pelo Porto Santa Ana
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Um comentário:
Correr o mundo foi, sem dúvida, uma grande opção de vida..Viajar é sempre uma lavagem na alma. No seu caso ainda bem melhor, juntando com o seu esporte predileto..
Regina
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