Recife-PE - 12a. Corrida das Pontes - 22/3/2015 - Correndo o Mundo

Ê, Recife!...

A cara de uns carnavais que passei em Olinda, lá se vão “alguns” anos!

Recife que lembra frevo, que lembra as invasões holandesas estudadas no colégio, que lembra o sotaque carregado nos "sse" ("falasse?", "cantasse?", "fosse?"), que lembra seus talentos, como Gilberto Freyre, Nelson Rodrigues, Lenine..... Reginaldo Rossi! Sabia que ele era recifense?

Depois de tanto tempo, chegou a vez da capital mundial do frevo no "Projeto Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil" (http://liaccampos.blogspot.com.br/2014/05/projeto-conhecendo-correndo-as-capitais.html ).

Apesar de minha preferência por meias maratonas, não foi uma meia a prova escolhida para correr na capital pernambucana.

Foram “apenas” 10km da 12a. Corrida das Pontes.

A razão?

O fato de ser uma prova mais tradicional e, principalmente, pelo percurso.

É verdade, eu adoro corridas que têm percurso passando por pontes.

Mas em Recife, as pontes vieram com um atrativo maior que foi o fato da corrida ser toda pelo Recife Antigo, no centro da cidade com sua bonita arquitetura e história.

Pra mim, foi ainda melhor porque na véspera fiz um passeio de catamarã pelo rio Capibaribe, passando por baixo de algumas das mesmas pontes pelas quais no dia seguinte eu iria passar por cima, vendo de um ângulo diferente e aprendendo com as expliçações do guia, um pouquinho da história da cidade.

Praça do Marco Zero vista do catamarã

No domingo, o dia amanheceu totalmente nublado e logo ao chegar ao local de largada, no Forte Brum, a chuva desabou.

E assim foi o amanhecer no dia da corrida....

Será que eu iria largar pela primeira vez debaixo de água?

Corredores se abrigando tentando fugir da chuva

Tive sorte. Minutos antes do horário previsto, a chuva deu uma paradinha e parti sequinha.

Tá certo que depois ela voltou, mas aí eu também nem me importava mais.

Só foi ruim mesmo porque não pude tirar foto em alguns lugares, pois meu celular não é à prova de água...

Mas a corrida realmente é muito legal.

São 7 pontes e o visual indo e vindo por elas, no meio dos bonitos prédios, é muito bonito.

Passando pela 1a. das 7 pontes, logo após a largada

A organização também é muito boa.

Balizamento bem feito e água à vontade para os 6 mil corredores inscritos (provas de 10 e 5km).

Gostei demais. Apesar da chuva.... :)
Corrida mais do que aprovada!

Minha chegada

Quanto à cidade, foi um passeio especial, pois além de rever Recife, tratou-se de uma viagem meio familiar pois revi primos queridos (a quem agradeço mais uma vez a acolhida) e conheci outros.

Hospedada em Boa Viagem, dei uma volta rápida pela orla famosa e tirei fotos com as placas de advertência dos tubarões (para mostrar para minha caçula que implorou pra eu não entrar no mar.. rsr), mas os passeios mais turísticos ficaram mesmo pelo Recife Antigo.

Praia de Boa Viagem

O Marco Zero, local de onde partem todas as medidas oficiais de distâncias rodoviárias locais, é o ponto principal.

Marco Zero

De lá, se avista do outro lado o Parque das Esculturas, do escultor e artista plástico Francisco Brennand, construído em 2000 como marco comemorativo aos 500 anos do descobrimento do Brasil e em todo o entorno existem prédios bonitos, bares e os galpões do antigo porto, que foram revitalizados e onde funcionam agora restaurantes que ficam lotados .

Parque das Esculturas Francisco Brennand

De lá mesmo, saem catamarãs para o passeio pelo rio.
Margeando os prédios o guia vai explicando um pouquinho a história da capital, enquanto passamos por baixo de diversas pontes pra no final assistir ao por do sol. Muito bonito mesmo.

Valeu Recife!