E finalmente chegou minha
tão esperada semana de férias, com a primeira prova de 2015, minha 18ª. capital
do “Projeto Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil”, Cuiabá, e, estando no
Mato Grosso, claro que teria que dar uma esticada no pantanal, em Nobres e na
Chapada dos Guimarães, aproveitando a oportunidade de conhecer as belezas desses
lugares tão falados.
Dessa vez a viagem foi mais
do que especial pois levei filhos, irmão, cunhada e sobrinhas, que se
interessaram em conhecer esse pedaço do Brasil e pegaram carona comigo.
Maravilha!
A prova escolhida em Cuiabá
não poderia ser outra: Corrida de Reis.
Tradicional, na XXXI edição,
a corrida é um verdadeiro evento na cidade. Ruas são fechadas com antecedência
e fala-se na prova o tempo todo.
A inscrição é gratuita e é
tão disputada que as 15 mil vagas (o que a faz uma das maiores corridas do
Brasil) esgotaram-se em menos de 2 dias!
Mesmo com tantos inscritos,
a entrega de kit foi tranquila no horário que fui.
No domingo, apesar do conhecido
calor de Cuiabá, a largada é tarde: 7:30h. Felizmente são só 10 km....
Eu estava hospedada em um hotel perto da largada e a Luzimari, com a turma do Bora Correr passou para me pegar e fomos caminhando e conversando.
Com a ala feminina do Bora Correr |
O Bora Correr é um grupo de
corredores de Cuiabá que se juntou há pouco mais de um ano e cresce a cada dia.
Corredores e corredoras apaixonados pelo esporte. Os conheci na Meia Maratona
Volta das Nações, Campo Grande, na recepção do hotel em que estávamos e, como
geralmente acontece, com o início de conversas sobre corridas, iniciamos um
contato pela internet e, três meses depois, lá estávamos novamente juntos!
Nessa hora e depois, durante
todo o percurso, impossível não comparar essa prova com a São Silvestre.
Enquanto a SS fecha o
calendário oficial, a Corrida de Reis o abre.
Como na SS, a Corrida de
Reis é uma festa! Pessoas fantasiadas e, pelo que pude perceber, muita gente
que estava ali, nem mesmo tem o hábito de correr, mas vai pela festa e tradição.
E também havia espectadores
no percurso. Chequei a ver mesa armada com bebidas e tira gosto.
Na frente, correndo com o som |
Atrás, o resto da turma correndo com os carrinhos cheios de cerveja. Foram pra beber, brincar ou pra correr? Os três! |
Quanto à prova, é uma
brincadeira, mas não é fácil.
Além do calor, o percurso,
que começa plano, depois da metade tem umas subidas de respeito.
A organização é boa.
Problema de trânsito ninguém tem, já que as ruas são todas interditadas. Água a
cada 2,5 km, que, infelizmente estava quente.
No final, uma curiosidade:
medalha somente para os primeiros 4 mil colocados. Será uma maneira de forçar a
superação dos corredores?
Pode ser, mas na minha
opinião todos são merecedores de medalha. E felizmente eu estava entre os 4 mil!
Deu pra garantir a minha medalha |
Como na SS, a corrida é
muito disputada e foi vencida, tanto no masculino como no feminino, por
africanos.
Depois de me despedir da
turma, voltei pro hotel para conhecer um pouco Cuiabá.
Infelizmente o tempo foi
curto. Fomos almoçar no bairro de São Gonçalo Beira Rio, um local repleto de
peixarias.
Ficamos no “Quintal da
Domingas”, uma senhora muito simpática responsável por um grupo de danças e
músicas tradicionais cuiabanas e a escolha foram os pratos típicos de peixe:
mujica de pintado e ventrecha de pacu com farofa de banana. Delícia!
Acima, a mujica de pintado. Abaixo, a ventrecha de pacu |
Depois, rápida parada para
fotos (o calor estava matando!) no marco geodésico implantado em 1909 pelo
Marechal Rondon, local exato do centro da América do Sul.
Bem no centro da América do Sul |
Fiquei um pouco em dívida
com Cuiabá, mas a corrida pelo centro e as voltas de carro pela cidade, deu pra
ter uma ideia dessa capital, com seus quase 600 mil habitantes e conhecida como
“cidade verde”.
Quero agradecer ao grupo
Bora Correr, por ter me acolhido com tanta simpatia. Sempre é muito bom ter
contato com pessoas apaixonadas por corrida e foi gostoso ver esse sentimento
nessa turma.
Dicas pra quem vai:
Hotel: na verdade ficamos em
dois hotéis.
Hotel Fazenda Mato Grosso:
perto da largada, lugar tranquilo com muitas árvores. Recomendo somente se a
pessoa estiver de carro, pois do contrário, fica afastado do centro da cidade.
Hotel Express: perto do
aeroporto. Ideal para quem acaba de chegar e quer partir no dia seguinte para
um dos passeios. Foi o que fizemos. Ficamos nele no 1º. dia, pois no dia
seguinte partimos para o pantanal, e no último, quando o usamos para dormir e
no dia seguinte bem cedo já estávamos no aeroporto para voltar.
Mais fotos:
Mais fotos:
Percurso da prova |
Ponte Sérgio Mota |
Eu e o rio Cuiabá |
Correndo o Mundo, Bora Correr e o Reizinho |
Muvuca na largada |
Passando com muito humor aos gritos de "Olha o VLT!" |
Eu e Higor, deixando uma ladeira para trás |
Mais uma! |
Banho muito bem vindo do carro dos bombeiros |
Com Dani |
Bora Correr!!!!! |
São Gonçalo Beira Rio congestionado para o almoço de domingo |
Nós |
Isso é espinha de pacu ou tubarão? O bom que é difícil de se engasgar |
4 comentários:
Excelente postagem, Lia. Onde será a próxima?
Rodrigo
Queremos lhe acompanhar na de Belém para rever esta linda capital e conhecer Alter do Chão
Telma
Que lindo!! Amei! Fiquei emocionada!! Nós é que amamos a sua visita. A corrida tem dessas magias. Unir pessoas com o mesmo astral.. Volte sempre Lia. E nós também vamos te visitar aí. Vamos correr muito juntos ainda. Obrigada pela sua gentileza e carisma. Beijos e bora correr!!
Luzimari
Lia maravilhosa. Um super beijo. Sou fã. Abraços.
Dani Corso
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