A Mizuno tinha um circuito
de provas de 10 milhas que neste ano de 2014 resolveu transformar em 21km, como
a Asics.
Fã das provas da Asics,
fiquei com muita vontade de participar também da Mizuno e a corrida de Porto
Alegre foi perfeita para que eu cumprisse minha etapa naquela cidade do “Projeto
Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil”. Minha grande dúvida foi, claro, o
frio, mas resolvi enfrentá-lo.
Não que eu nunca tenha
estado em POA. Já. Há muitos anos, no casamento de um irmão e depois, como
passagem para seguir para Gramado.
Aliás, Porto Alegre
geralmente entra no roteiro das pessoas como uma “ligeira passagem” para seus
vizinhos famosos da Serra Gaúcha.
Afinal... Fazer o que em
Porto Alegre?
Pois foi aí que me enganei.
Eu não tinha muitas
lembranças da cidade. Não lembrava da belíssima orla do Rio Guaíba (que na
verdade aprendi ser um lago), não lembrava das inúmeras áreas verdes, da
infinidade de parques que me deixaram com inveja, não lembrava do lindo pôr do
sol, não recordava do movimento de final de tarde na Usina do Gasômetro, com as
pessoas apreciando o rio, conversando, tomando chimarrão.
Juntamente com Juliana
(amiga corredora que eu nem sabia que também estava indo correr a prova da
MIzuno e com quem me encontrei na sala de embarque do aeroporto), fiz o tour do
ônibus da linha de turismo, pela orla e centro histórico e deu pra ver um pouco mais a cidade.
O povo foi um capítulo à parte. Não lembro de ter ido a outro lugar onde todas as pessoas locais com as quais tivesse contato fossem tão simpáticas, educadas, prestativas. Isso foi algo que muito chamou minha atenção.
"Até" em uma Delegacia de
Polícia (onde fui registrar a perda de meu RG) fui super bem tratada.
Movimento de final de tarde no Gasômetro |
Quanto à prova, com certeza não fica nada a dever à Asics.
Com 1500 inscritos, uma
arena bem montada para entrega dos kits, largada pontual, marcadores de ritmo,
hidratação, isotônico e posto de gel, excelente balizamento do trânsito, tudo
esteve perfeito e bem organizado. Até postos com esponja molhada tinha e por
incrível que pareça, naquele frio teve quem as usasse!
O frio foi um capítulo à parte.
Largamos com 5oC! Muito
frio, mas ao longo da prova foi dando uma esquentadinha. No final até foi bom
pra mim pois, juntamente com o percurso plano, a temperatura baixa foi
responsável pelo meu melhor tempo em meia maratona desde 2011.
Depois da prova ainda tive um tempinho para conhecer o famoso Brique da Redenção, uma feira de antiguidades, artesanatos e uma infinidade de coisas que acontece todos os domingos e lota o espaço com famílias e seus inseparáveis chimarrões.
Brique da Redenção |
O tempo foi curto, mas aconselho: quem for à Gramado/Canela, dê uma paradinha em Porto Alegre e curta a cidade e seu povo. Você não irá se arrepender
.
Próxima etapa: Goiânia.
Valeu POA!!!!!
Mais fotos:
Dicas:
- ônibus de turismo pela
cidade: Linha de Turismo (http://www2.portoalegre.rs.gov.br/turismo/default.php?p_secao=269)
- passeio de barco pelo
Guaíba: Cisne Branco (http://www.barcocisnebranco.com.br/branco/)
- hospedagem: Solar63 (http://solar63hostel.com.br/), um
hostel muito bem localizado (na Cidade Velha, local de bares e restaurantes),
excelentes instalações e funcionários nota 1000. Além dos dormitórios possui
também uma suíte individual.
Mais fotos:
Eu e Juliana na entrega do kit |
E morreeeendo de frio antes da largada.... |
4 comentários:
Adorei o relato e as fotos estão lindas!
Marília
Adorei o relato e as fotos estão lindas!
Marília
Que maravilhoso relaro... fktos magníficas!!!
Arrasou Lia Campos!
Marina
Postar um comentário