quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Adeus 2014! Seja bem vindo, 2015!



E 2014 tá terminando....

Foi um ano em que participei de poucas corridas na minha cidade, Fortaleza, porém participei de treinos inesquecíveis com amigos .

Foi o ano em que, depois de me ver sem objetivos, resolvi conhecer um pouco mais do meu país e criei o “Projeto Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil”.

Das 16 capitais que faltavam para eu correr, fiz Florianópolis, Porto Alegre, Maceió , além de três que eu passei a conhecer: Teresina, Goiânia e Campo Grande.

Fora as provas do "Projeto",  voltei a correr no sempre lindo Rio de Janeiro e no exterior, em dois países ao mesmo tempo (Argentina e Uruguai) e em uma mesma prova, a Cruce Del Rio Uruguay, por sinal, minha primeira (e inesquecível) experiência em prova de aventura.

Nas andanças “correndo o mundo”, conheci Montevidéu, Colônia Del Sacramento, a linda Bonito com suas cachoeiras e águas cristalinas, um pouquinho do Pantanal e voltei a Santiago do Chile para uma inesquecível viagem com a minha tropinha.

O final de 2014 chegou com duas surpresas muito gratificantes: minha participação no especial sobre Fortaleza na revista de corrida O2 e no “Eu Amo Correr”, livro da Editora Mol em parceria com a Adidas, que conta a história de 50 pessoas em todo o Brasil, que, como eu, amam correr. 

Revista O2

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Cartinha pro Papai Noel e um Feliz Natal a Todos!!!!!



Querido Papai Noel,


                     Em 2014 fiz direitinho meus treinos, não tive preguiça (só às vezes) e me esforcei bastante (até  treino de tiro eu fiz), então, por ter sido uma corredora boazinha e aplicada, acho que sou merecedora e esses são meus pedidos pro próximo ano:


Que as corridas sejam bem organizadas....... e mais baratas

Que minhas unhas fiquem menos pretas.... e que eu não passe vergonha tropeçando no vento e caindo no meio da rua
 
Que eu consiga fazer uma meia sub 2h..... e pelo menos terminar viva mais uma maratona

Que o próximo ano seja de muitos treinos com amigos.... e que em nenhum eu precise voltar de pau de arara

Que meu garmin não quebre..... e que eu finalmente consiga fazer treino de tiro utilizando-o

Que o ano não seja tão quente pra eu não sofrer tanto nos treinos..... mas tb não tenha tanta chuva pq sou de açúcar

Que eu consiga continuar viajando muito...... e tendo força de vontade suficiente pra correr no dia da prova no lugar de ir passear e tomar cerveja na véspera

Que venha mais um ano com muita saúde...... e sem lesão

Obrigada Papai Noel!



Ass: Correndo o Mundo
 

                    




domingo, 14 de dezembro de 2014

Final do calendário 2014 com treino de amigos no Palmácia Uphill



Semana passada li um texto do meu amigo José Amâncio Neto  falando o quanto são bons os treinos com amigos.
Eu mandei um comentário para ele, dizendo que acreditava que somente quando o corredor chega ao ponto de gostar mais de correr com amigos do que em provas oficiais é que entende o verdadeiro prazer em correr.
Eu acredito nisso, mesmo porque, como costumo fazer meus treinos sozinha, quando me organizo para fazê-los com amigos, a festa está garantida.

Quando iniciamos na corrida de rua, a vontade é fazer todas as provas. Logo que lança a inscrição, já estamos lá garantindo nossa vaga.

O tempo vai passando, os armadores de rede vão se enchendo de medalhas, o guarda roupas vai ficando abarrotado de camisas de provas e a gente vai começando a escolhê-las.

E, como a partir desse ponto as amizades com outros corredores já está feita, começamos a marcar treinos  coletivos, onde o objetivo é o encontro, é o correr num “pace” confortável a ponto de conversar sobre as próximas provas,  sobre as provas que passaram, sobre os objetivos, e vááários outros assuntos que nunca faltam entre corredores.
Sem pressa, sem se preocupar com tempo e sem querer quebrar recordes pessoais.

E foi assim, em um treino com amigos, que terminou meu calendário de 2014.

Acordei  às 4h da manhã, peguei 80km de estrada com Sidney e Lucílio e, antes das 7h estávamos na pracinha da igreja da cidade de Palmácia para encarar o que o Diniz e o Pedro Ângelo denominaram “Desafio das Serras Palmácia Uphill”.

Os demais amigos foram pontuais e logo depois, enquanto a cidade toda praticamente ainda dormia, enquanto o sino da igreja chamava os poucos fiéis para a missa matinal, 20 corredores partiram, debaixo de uma chuva leve e gostosa, pela estrada serrana cheia de curvas e subidas, que vai até a cidade de Pacoti, distante 22km.
O percurso não foi fácil, mas foi muito divertido, com uma INESQUECÍVEL volta à Palmácia no transporte local, um “pau de arara”.
Continuo a narrativa desse treino de final de ano entre amigos, com fotos minhas, do Diniz, do Pedro, do Nascimento, do Ivan, do Wesley e do Joaquim.


Concentração em frente à igreja

domingo, 30 de novembro de 2014

Teresina-PI – 5ª. Meia Maratona do Sertão (23/11/2014)




A etapa do meu “Projeto Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil” em Teresina estava marcada para ocorrer somente em 2015 com a prova “GP Teresina”.

Embora eu já tivesse lido a respeito da Meia Maratona do Sertão, achei que correr 21 km no Piauí, com largada às 7h da manhã seria por demais desgastante e decidi esperar mesmo pelos 10 km do GP no próximo ano.

Porém os planos mudaram de rota quando minha amiga Sônia, que mora em Fortaleza mas é teresinense chamou-me para ir correr com ela a desafiante 5ª. Meia Maratona do Sertão.
Passagem comprada, inscrição feita, mas,  depois do meu sofrimento com o sol na meia maratona em Maceió, confesso que quis amarelar e, diante do “terrorismo” de alguns amigos e, principalmente da minha mãe, que após as duas mortes na corrida em Campo Grande, antevendo o famoso calor piauiense provavelmente achou que eu poderia não escapar viva, cogitei a possibilidade de correr os 10km da prova.
Se era pra ser pior do que Maceió, mais quente, percurso cheio de ladeiras, melhor sofrer pouco mesmo....

Não sei se tive sorte, mas a verdade é que nos dias em que permaneci em Teresina, a temperatura estava quente sim, mas nem de longe chegou perto ao que passei em Campo Grande. Aliás, até o calor em Goiânia ganhou.
Bom pra mim que, nesse caso, resolvi fazer os 21 mesmo e encarar minha 31ª. meia maratona e 17ª. capital.


Teresina entre os rios Parnaíba e Poty
 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Maceió-AL - VI Meia Maratona Caixa da República (15/11/2014)

Em 2007, a famosa maratona de Chicago foi suspensa com pouco mais de 3 horas de duração em razão do forte calor: os termômetros atingiram 31oC e um corredor morreu, enquanto 350 foram hospitalizados.

Se os organizadores da Meia Maratona Caixa da República, em Maceió, fossem os mesmos de Chicago, com certeza a prova alagoana, com os 32oC que vi registrados em um termômetro, não teria acontecido.

Mas como o nordestino é antes de tudo um forte, a corrida, em comemoração à nossa Proclamação da República, justamente na terra de quem a proclamou, Marechal Deodoro da Fonseca, e, ainda por cima, terra do Marechal de Ferro, Floriano Peixoto, aconteceu sim e todos sobreviveram.

Todos, inclusive eu, que, dentre todas as provas difíceis que fiz, acho que nunca sofri tanto com o sol como nessa.

Ah, tá.... Sou de Fortaleza, acostumada com o sol...
Mas não treino 21km começando quase às 7 horas da manhã!
Ah, tá... Já fiz meias no sol de Fortaleza e meias quentes como a de Campo Grande, São Luís...
Diferente.
Tanto em Fortaleza como em Campo Grande e São Luís, em um ou outro momento existem sombras, o que ameniza bastante.
Em Maceió não.



sábado, 8 de novembro de 2014

Bonito e o Pantanal (Mato Grosso do Sul - outubro 2014)



Quando eu disse que iria correr em Campo Grande e de lá passaria uns dias em Bonito, a reação era a mesma : “Ai, morro de vontade de conhecer Bonito!” 

E na minha volta a pergunta foi a mesma, então: é sim, é sim, é sim. Bonito é bonito mesmo.

A cidade fica a 270 km de Campo Grande. É pequena, povo simpático e educado, muitas lojinhas e turistas de “ruma”.


Pracinha principal da cidade e o famoso Piraputanga
 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Campo Grande-MS - Volta das Nações 12/10/2014



Sabe quando você vai a um lugar sem a mínima noção do que encontrará?
Foi assim comigo em Campo Grande.

Quando se pensa em Mato Grosso do Sul a primeira (e talvez única) coisa que vem à cabeça das pessoas é Bonito e o Pantanal.
Tanto é assim que a grande maioria dos turistas já sai do aeroporto direto para esses locais, de carro alugado ou com as agências. 

No meu caso, claro que, com a programação acertada de correr na capital de MS, arranjei uma semaninha de férias para também conhecer esses dois locais tão famosos.

A prova em Campo Grande para cumprir minha etapa do “Projeto Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil” não poderia ser outra: Volta das Nações (http://www.voltadasnacoes.ms.sesi.org.br/)

Eu já tinha lido sobre ela. Já foi a corrida de rua com maior número de inscritos no país e hoje continua grande (só perdendo para a São Silvestre). Nessa 6ª. edição teve 26,4 mil inscritos!

Por que tanta gente? Bem, pode ser porque a prova é de graça, pode ser porque tem um sorteio de um carro. O fato é que a grandíssima maioria participa mesmo é da caminhada de 7km e da corrida de 10. Poucos são os participantes da meia maratona.

Pudera! O percurso é puxado, com muitas subidas, a largada é tarde, o que só piora a dificuldade porque o calor cobra o preço.
Com tanta gente envolvida, a entrega do kit estava tranqüila. Mas acho que àquela hora (2 da tarde), nos 37/38oC que estavam fazendo, não seria mesmo o horário ideal para alguém sair de casa em busca do kit...

Bom para mim e os corredores “quenianos” que conhecei no aeroporto e com os quais fui direto ao Centro de Convenções Albano Franco, Samuel e Everton.


Com Everton e Samuel

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

10 anos de corrida de rua



“Assim se passaram dez anos....”

Então! A data da foto está marcada: 26/09/2004. 

10 anos da minha primeira prova de corrida de rua.

E eu não poderia deixar de comemorar e fazer um breve post sobre essa data e essa prova.

Sempre falo que detestava correr, citando de quando era atleta de natação e me escondia por detrás das colunas do Clube Náutico quando o professor mandava fazermos aquecimento dando voltas correndo. Para mim, aquilo era um castigo!

Até que, muitos anos depois, ao meter na cabeça que iria fazer triathlon, tive que começar a praticar o único esporte dos três necessários que eu não gostava e, com o tempo.... Surpresa! Exatamente o meu “pavor”, virou paixão!

E naquele dia, há 10 anos, lá estava eu em uma manhã de domingo, acho que na Av Perimetral, em uma corrida de 10 km organizada pela ACAV.

Não faz tanto tempo assim, mas naquela época não havia muitas provas e muito menos essas “estreladas” e caras que existem hoje em dia. Os corredores também não eram muitos.

Eu estava nervosa. Muuuito nervosa mesmo. Medo de não conseguir, medo de passar mal, medo de ficar pelo caminho e não ter quem me “acudisse”.
Lembro de, no percurso, passar pelas ruas e àquela hora de domingo, ouvir os gaiatinhos de sempre nos botecos com cerveja ou cachaça, com piadas para os corredores.
Eu não conhecia ninguém do meio, somente meu amigo Maurício e meu ex marido que estavam ali, como eu, debutando nas ruas.

A prova foi difícil. Não lembro nem se tinha distribuição de água no percurso, mas eu consegui!

Feliz da vida,  terminei minha primeira prova de corrida de rua!
Suada, rosto tão vermelho que o Maurício perguntou se eu estava passando bem.
Estava sim! Feliz.

De lá pra cá, desisti do triathlon, assumi a paixão pela corrida de rua e já se foram muitas provas, horas de treinos, vários pares tênis, três lesões, não sei quantas medalhas, alguns troféus, muitos amigos feitos, inúmeras histórias, muitas viagens pra correr e conhecer esse mundão.

Que venham mais 10, 20, 30 anos pela frente de todas essas coisas boas que um esporte proporciona, até, como costumo dizer, que eu chegue aos 100 anos com saúde e correndo sempre!


Eu e Maurício no final da prova. Detalhe para os números de peito.




1a. medalha. Guardo com carinho.


domingo, 31 de agosto de 2014

Goiânia-GO - Maratona em Movimento (31/8/2014)



De Goiânia, a única lembrança que tenho de quando estive lá na minha adolescência é a de um mini incêndio que meu irmão caçula achou de provocar no mato seco que circundava a casa da minha tia, que naquela época vivia na cidade.
A correria de toda a família com baldes de água, o desespero do meu irmão e as posteriores risadas ao lembrar o episódio foi o que me marcou. Nada da cidade.

Desta vez posso dizer que o mais marcante foi o calor.
Podem pensar que seja estranho alguém que mora no Ceará falar em calor, mas foi isso mesmo. Um calor forte, abafado, sem vento, era o que estava fazendo no final de semana em que estive em Goiânia, na 14ª. etapa do “Projeto Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil” para participar dos 21 km que fizeram parte da 3ª. Maratona em Movimento.

Depois de termos corrido juntos na Meia Maratona do Glaciar, na Patagônia Argentina e no Cruce Del Rio Uruguay, mais uma vez tive o prazer não só de correr (porque na verdade eles vão muito na minha frente), mas de passear com o casal Alexandre e Sara que, diferente de mim foram para enfrentar os 42 km.

E na cidade os passeios foram poucos: final de tarde no Parque Vaca Brava, um chope gelado no Outback, provar da famosa pamonha (boa mesmo!) e uma volta rápida na Feira da Lua, uma feira de rua enorme com muita confecção.


Parque Vaca Brava

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Porto Alegre-RS - Mizuno Half Marathon - 27/7/2014



A Mizuno tinha um circuito de provas de 10 milhas que neste ano de 2014 resolveu transformar em 21km, como a Asics.
  
Fã das provas da Asics, fiquei com muita vontade de participar também da Mizuno e a corrida de Porto Alegre foi perfeita para que eu cumprisse minha etapa naquela cidade do “Projeto Conhecendo Correndo as Capitais do Brasil”. Minha grande dúvida foi, claro, o frio, mas resolvi enfrentá-lo.

Não que eu nunca tenha estado em POA. Já. Há muitos anos, no casamento de um irmão e depois, como passagem para seguir para Gramado.

Aliás, Porto Alegre geralmente entra no roteiro das pessoas como uma “ligeira passagem” para seus vizinhos famosos da Serra Gaúcha.

Afinal... Fazer o que em Porto Alegre?
Pois foi aí que me enganei.

Eu não tinha muitas lembranças da cidade. Não lembrava da belíssima orla do Rio Guaíba (que na verdade aprendi ser um lago), não lembrava das inúmeras áreas verdes, da infinidade de parques que me deixaram com inveja, não lembrava do lindo pôr do sol, não recordava do movimento de final de tarde na Usina do Gasômetro, com as pessoas apreciando o rio, conversando, tomando chimarrão.

Juntamente com Juliana (amiga corredora que eu nem sabia que também estava indo correr a prova da MIzuno e com quem me encontrei na sala de embarque do aeroporto), fiz o tour do ônibus da linha de turismo, pela orla e centro histórico e deu pra ver um pouco mais a cidade.
Fiquei encantada com  Porto Alegre!


Passeio pelo Guaíba