A Meia Maratona de Pomerode,
em Santa Catarina, está na lista das 20 provas imperdíveis pelo Brasil da
Revista Contra Relógio, por ser uma prova diferente, realizada na “cidade mais
alemã do Brasil”.
Como acontece no mês de
outubro, coincidindo com a famosa Oktoberfest na cidade vizinha de Blumenau,
essa corrida já estava na minha lista de “corridas dos sonhos” e, depois de arregimentar Wilkie, meus pais e minha irmã para a festa (que é um capítulo - e um post - à parte), chegou
minha fez de corrê-la, justamente na sua 5ª. edição.
A pequena cidade de Pomerode
fica a 27 km de Blumenau e tem orgulho de ser considerada a “cidade mais alemã
do Brasil”. Além da meia maratona, fazem parte da prova também os 6km rústicos e a Maratoninha
(400m para crianças). Este ano participaram em torno de 800 atletas nos 21km e
500 nos 6km.
Durante a entrega do kit no sábado,
no pavilhão de eventos da cidade, tinha uma pequena feira de produtos de
corrida e a movimentação era pouca. A camiseta da prova, apesar de bonita, por
ser de algodão e gola pólo, não era adequada para correr. Tudo bem.
A surpresa
ficou por conta do posto de abastecimento de chope no percurso. Nos meus 8 anos
de corrida de rua, já tinha visto cerveja na chegada, mas durante a prova, essa
foi a primeira vez.
Mostrando o posto de chope |
No domingo, o fato da
largada ser às 8h, me deu tempo suficiente para tomar o café da manhã e
me dirigir a Pomerode, uma vez que fiquei hospedada em Blumenau.
O clima estava gostoso,
nublado. Na largada, a animação era grande. Muita gente de fora, provavelmente
pessoas que, como eu, uniram a corrida à Oktoberfest.
A largada foi pontual e
depois de um pequeno trecho de paralelepípedo, o percurso, ao longo do
acostamento da estrada que une Pomerode a Blumenau, era praticamente todo
plano. Havia pouco trânsito de carros e pouquíssimas pessoas assistindo a
prova. O tempo continuou ajudando e os postos de água foram abundantes.
Largada |
Depois do retorno, no km 14,
lá estava ele, o posto de chope. Claro que parei pra tomar um golinho e
registrar a novidade. Ao redor do posto, outros corredores pararam e também
tiraram fotos, enquanto alguns ainda continuaram correndo com o copo na mão.
Abastecimento de chope no km 14 |
Apesar da ligeira parada
para a cerveja, percebi que aquela seria a prova do meu tão sonhado tempo de sub 2h na
meia maratona e, mesmo não tendo esperado que isso acontecesse nessa prova, aumentei meu
ritmo e cruzei a linha de chegada exultando de felicidade: 1h57min!!!!
Fiquei muuuuuito feliz! Nunca
imaginei que seria em Pomerode, depois de dois dias de cansaço na Oktoberfest
que iria alcançar esse meu sonho.
Radiante de felicidade! |
Medalha no pescoço, nada
mais justo do que um chope para brindar minha conquista. A fila ao redor do
barril estava agora lotada de corredores cansados, sedentos e com calor, uma
vez que o sol resolveu aparecer.
Fila do chope |
Brinde feliz ao sub 2 |
Depois do brinde, fui
justificar meu voto na seção do TRE, armada especialmente para os corredores das
cidades brasileiras onde estava tendo 2º. turno das eleições para prefeito.
Prático e rápido.
Todos os anos, a prova tem
um padrinho/madrinha. Em 2012, foi a vez de Robson Caetano, que, muito
simpático, tirava fotos e conversava com todos.
Com Robson Caetano |
Na premiação, o brinde dos
campeões era com uma tulipa de chope em metro.
Premiação feminina com a tulipa em metro |
Prova muito legal, organizada,
mas senti falta das tradicionais bandinhas de músicas alemãs prometidas ao longo
do percurso e na chegada. Com certeza teriam dado mais brilho à festa e feito
diferença.
Valeu demais, Pomerode.
Bonita
prova e nunca esquecerei do meu primeiro (espero que de muitos) sub 2.
3 comentários:
Legal, Lia!
No Km 14, parece que tava todo mundo querendo "dar um gole", o cara de camisa preto/branco com certeza tava dizendo: peraí gulosa, deixa um pouquinho pra gente...
Parabéns, Lia, pelo texto e pela prova!
Nádia
Linda medalha, parabéns Lia, e o combustível hein, quero tbm rsrsrs
Lorena
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