Eu juro, JURO que programei
meu feriadão do 7 de setembro no Rio de Janeiro sem pensar em fazer nenhuma
corrida. A idéia partiu do meu pai e eu logo
me animei, pois fazia 2 anos que não ia ao Rio.
Com a passagem comprada e o
hotel reservado, resolvi dar uma olhada no calendário de corridas de rua
carioca. Quem sabe....
Bingo! Maratona Pro Adidas
para o dia 9 de setembro. É essa mesmo!
A prova, que seria realizada
pela primeira vez, tinha três opções para inscrição: 14, 28 e 42k, a principal.
O percurso consistia em uma
volta de 14km, que iniciava em frente ao Monumento dos Pracinhas, no Flamengo, prosseguia,
sempre beirando o mar, em direção ao Aeroporto Santos Dumont, fazendo o
retorno pro Flamengo.
Quem fosse fazer os 14k, daria uma
volta, os 28k, duas voltas e as 3 voltas seriam dadas pelos maratonistas.
A prova principal era a
maratona e tinha uma exigência para quem quisesse fazê-la: somente poderiam participar os atletas que correram nos últimos 4 anos, uma Maratona Oficial, com tempo abaixo de 4h ou uma Meia Maratona Oficial com
um tempo abaixo de 1h:45min. Inclusive, deixava bem claro que,
com 4 horas de prova, o pórtico de chegada seria desmontado.
Puxado, mas pra mim não tinha problema nenhum, pois eu não estava mesmo a
fim de correr os 42.... J
Na 6ª feira fui logo pegar o kit na loja da Adidas, no Shopping Leblon.
Sem fila, tranqüilo, bonita camiseta.
Dia da prova, em frente ao Monumento dos Pracinhas, a movimentação era
bem pequena. Não havia muitos atletas inscritos. Li que foram 3000 mil.
Nascer do sol na largada |
Mas a largada foi pontual e às 7 horas partimos.
O visual da prova foi
muito bonito e diferente do que costumamos ver quando fazemos a Meia ou
a Maratona Caixa, pro lado de Copacabana.
Ao longe, no mar, a Ilha Fiscal com seu palacete e a Ponte Rio
Niterói, lindos, pra amenizar um pouco o calor de quem estava
suando no asfalto.
E como estava quente! Estava mesmo era pegando fogo!
Os postos de água eram a cada 3km e um de isotônico no km 9.
Terminei bem minha prova, peguei minha medalha, minhas frutas e fiquei
observando os corredores de 28 e 42 km seguirem para dar sua 2ª e 3ª. voltas,
com um olhar penalizado em vê-los ter que passar pelo pórtico de chegada
naquele calor e terem que prosseguir para mais uma volta. Um olhar de admiração em
vê-los encarando aquela dificuldade física e psicológica repetidamente e, claro, um grande
alívio de ter terminado minha prova e estar ali apenas curtindo tudo. Definitivamente não gosto de provas em voltas.
Chegando |
Permaneci até a chegada do 1º colocado da maratona masculina: o queniano
Joseph Aperumoi (2h20). O 1º. lugar do pódio feminino ficou com a brasileira
Marily dos Santos (2h48).
Chegada do campeão |
Ao deixar a corrida, às 9:30h, os termômetros marcavam 33°C.
A prova foi legal. Pouquíssima gente em relação ao público da Meia
Maratona e teve como maior pecado o fato de terminar um pouco distante do
Belmonte, tradicional boteco do Aterro onde os corredores costumam ir logo
depois das provas que acontecem por lá, pois é só atravessar a avenida e já
estão brindando com um chope gelado e comentando a corrida. Tudo de bom.
Mas tudo bem. Rio de Janeiro tem seus famosos botecos em toda esquina e
não foi por falta deles que deixei de fazer meu brinde.
Não foi no Belmonte, mas o brinde foi especial |
E o Rio? Inevitável usar o clichê, mas continua lindo sim.
Copacabana |
Era 7 de setembro! |
Morro Dois Irmãos visto do Arpoador |
Feriadão, sol, praias lotadas. Passeio por Copacabana, Arpoador, Ipanema.
Noite com um samba de raiz em um bar na Lapa, animadíssimo, indicado pela prima
carioca Aline, que há anos não via e que tive o prazer de reencontrar,
juntamente com seu marido Tupy.
Família |
Samba na Lapa |
Feirinha de Ipanema no domingo, mais reencontro familiar com os primos Eliane, Del e Priscila, mais chopes.
Tão pouco tempo...
O sábado foi todo gasto em uma excursão a um lugar que eu não conhecia:
Angra dos Reis.
O ônibus passa às 8 horas no hotel. Quase meio dia estamos enfim chegando
em Angra para pegar um veleiro e passar o resto da manhã e da tarde por entre as
ilhas, com duas paradas para banho nas águas cristalinas do mar e uma última
para o almoço, às 16 horas.
Passeio cansativo e bem turistão, mas que vale a pena pelo lindo local
que é Angra dos Reis, com direito a um por do sol cor de rosa ainda de dentro
do barco.
Como as corridas são sempre uma desculpa para uma viagem, em breve espero
estar de volta ao Rio, pois corrida por lá é o que não falta...
E o Rio de Janeiro pra mim é um dos poucos lugares onde nunca é demais voltar.
Agência do passeio pra Angra: www.riomaximotour.com.br
Um comentário:
Arrebentou, Lia!!!
Vou te falar que ali rodando pelo Aterro o máximo que fiz foi dos fuzileiros - 20km - que foram 2 voltas no Aterro. Psicologicamente,não é mole não.
(o que dirá 42km)
Bom que curtiu bastante e o dia em Angra tava lindo.
Bjão!!!
Catia
Postar um comentário