2o.dia
Acordamos cedo, tomamos café e saímos às 7 horas.
O salar tinha ficado pra trás e a partir de agora a paisagem era desértica, seca.
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Pose para fotos |
Com uma hora e meia de viagem demos uma pequena parada num povoado chamado Don Juan, para quem quisesse ir ao banheiro (sempre pagos. Entre 1 e 3 bolivianos – menos de 1 real).
Chegamos então a um local chamado Red Planet, por parecer a superfície do planeta Marte: solo vermelho e arenoso de larvas vulcânicas.
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A única planta que sobrevive ao deserto |
Meio dia paramos para almoçar em frente a um lago onde havia muitos flamingos.
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Preparando nosso almoço |
Assim como a gente, contei 17 carros que, como nós, pararam e pegaram a comida já preparada pelos motoristas, almoçando ali mesmo, sentados em alguma pedra ou no chão, tendo por paisagem o lago, os vulcões e os flamingos.
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Todos se ajeitando para almoçar |
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Visual enquanto almoçávamos
Após o almoço, pequena parada para vermos a Árvore de Pedra e então, depois de cada um pagar uma taxa de Bs 150 (R$ 37), entramos na Reserva Eduardo Avaroa, área de proteção principalmente de flamingos e vicunãs (parecidos com lhama). |
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Árbol de Piedra |
É dentro da reserva que se encontra a Laguna Colorada, que tem uma cor avermelhada por causa das algas.
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Laguna Colorada
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O 2º. dia terminou mais cedo e às 16:30h chegamos ao nosso alojamento, dessa vez com quartos e banheiros coletivos e com a presença de outros grupos. Banho nem pensar e, nosso grupo de 6 dormiu cedo, todos no mesmo quarto.
A única mordomia dessa parada foi um saco de água quente para colocarmos nos pés, dado pelo nosso guia a cada um de nós.
Apesar disso, foi uma dormida atrapalhada pelas profundas respirações de todos em busca de um pouco mais de ar, uma vez que o alojamento ficava a uma altitude de 4200 metros.
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Alojamento do 2o. dia |
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Nosso quarto conjunto |
3º. Dia
Acordamos às 4 horas da manhã e às 5, sem ter tempo para café, saímos ainda no escuro para vermos os gêiseres.
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Nos preparando no escuro para sairmos |
Geiser é um fenômeno raro, uma nascente termal que entra em erupção, lançando uma coluna de água quente e vapor para o ar. Temos que ir ver esse espetáculo logo cedo porque, quanto mais frio for o ar externo, mais condensado o vapor de água fica.
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Eu, pulando sobre o geiser |
E é mesmo um espetáculo! O sol já tinha nascido, o clima estava frio e nós ficamos andando ao redor de poças de lavas vulcânicas borbulhando, colunas de vapor quente (chegam a atingir 90º.C) e um cheiro forte de enxofre no ar. Mais um momento surreal.
Bem ao lado, um pequeno restaurante comunitário onde todos os carros pararam para tomarmos café da manhã e onde, em frente, havia uma “piscina” com água termal, e que os “malucos” caíram dentro, apesar do vento congelante que havia fora.
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Eu, morrendo de frio e os loucos na água! |
Após o fenômeno dos gêiseres passamos rapidamente pelo que eles chamam de Deserto de Dali (a paisagem teria inspirado Salvador Dali em sua obra). Os rapazes belga e inglês, tiraram fotos com o gorro do Papai Noel para mandarem às suas famílias, já que passariam as festas natalinas longe de casa.
Nesse momento passamos por um casal de ciclistas. Fiquei duvidando se eles estavam mesmo fazendo todo aquele trajeto que fazíamos de carro, pedalando naquele sol quente, no meio do nada e sem nenhum socorro caso acontecesse algum problema. Muita coragem. Ou loucura.
Logo depois paramos em uma lagoa verde com o vulcão Licancabur ao fundo e uma paisagem magnífica. Lindíssimo!
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Papai Noel belga perdido no Deserto de Dali |
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Lagoa Verde e o imponente Licancabur |
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Nosso grupo de viagem |
O passeio do lado boliviano acabou e rumamos para a fronteira com o Chile, onde fizemos a imigração numa “biroscazinha” (temos que pagar uma taxa de Bs 15,00 – R$ 4,00 - para deixarmos o país) no meio do deserto e pegamos o ônibus para San Pedro do Atacama, a 47km de distância.
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Posto de fronteira da imigração boliviana |
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Um pé na Bolívia e outro no Chile |
Link:
Um comentário:
Ai, ai,que aventura !
só mesmo pra vocês que são maluquetes...
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