Quando, já casada e com filhos mudei de bairro e fiquei longe da piscina do Ideal Clube, restou-me a caminhada e a bicicleta pela Av. Washington Soares. Nem passava pela minha cabeça correr. Não gostava ao ponto de ter na lembrança quando, nos treinos de natação o técnico mandava todos aquecerem com uma corridinha, eu me escondia e dava um jeito de não participar.
Pois bem, o ano foi 2004.
Sempre achei o triathlon muito bonito devido a exigência de 3 esportes.
Sempre achei o triathlon muito bonito devido a exigência de 3 esportes.
Um amigo me chamou pra assistir uma prova de triathlon. Fui, achei lindo, desafiador e decidi praticá-lo. Já nadava e pedalava. Faltava correr. Encontrei uma planilha na internet bem básica e comecei como todos os iniciantes: corre um pouquinho, caminha outro, corre, caminha e vai tirando as caminhadas e aumentando as corridas. Segui direitinho a planilha. E não é que consegui correr?
Logo, logo estava na largada pra minha 1a. prova: 10Km, uma prova da ACAV, pros lados da Av Perimetral. A ansiedade, tensão, nervosismo foram muito grandes! Terminei minha prova com o rosto vermelho e feliz de ter conseguido. Guardo a medalha com muito carinho.
Depois foi a hora de juntar os 3 esportes e participar dos triathlons e duathlons. Fiz alguns, sendo o mais longo e mais sofrido, o que fiz na cidade de Quixeramobim-CE em novembro de 2007. Era um Sprint (750m natação/20km de bicicleta/5km de corrida) e foi sofrido tanto pelas distâncias, que nunca tinha enfrentado, pelo calor escaldante da cidade e também porque eu estava passando por problemas pessoais sérios, com o fim de um casamento de muitos anos. Mas nada melhor do que um desafio pra gente sacudir a poeira e levantar o astral.
Primeiras provas de triatlhon
Preparada para encarar o mar
Fui cedo de carro, com o pessoal da Zona Alvo, com quem treinava na época e, depois de esperar um bom tempo ao lado do açude pra largada da minha prova, já com dor de cabeça do calor infernal, finalmente senti o alívio da água do açude, pra depois sofrer de novo na bike, pedalando no asfalto “fritante” de 1 hora da tarde de Quixeramobim. Com sede, mas sem conseguir beber a água que tinha na garrafa da bicicleta, porque, àquela altura, depois de tanta espera, ela já borbulhava (juro que é verdade!).
Área das bikes em frente ao açude de Quixeramobim
Pedalando pelas ruas da "aprazível" cidade de Quixeramobim
Vitoriosa.Terminei a prova e peguei pódio. Desafio vencido.
Bem, terminei a prova, voltei pra Fortaleza e logo depois caí doente devido ao sofrimento do triathlon Quixeramobinense, que baixou minha imunidade e me deixou de cama com uma baita virose.
Depois disso, aos poucos fui me concentrando somente na corrida, pois, além do triatlhon exigir muito tempo de treino, a corrida foi me consumindo aos poucos e, aos poucos, aquele esporte que eu não gostava, que eu tinha "horror", foi entrando na minha vida como um vírus, uma paixão. E pronto! Rendi-me e deixei-me apaixonar.
Depois disso, aos poucos fui me concentrando somente na corrida, pois, além do triatlhon exigir muito tempo de treino, a corrida foi me consumindo aos poucos e, aos poucos, aquele esporte que eu não gostava, que eu tinha "horror", foi entrando na minha vida como um vírus, uma paixão. E pronto! Rendi-me e deixei-me apaixonar.
3 comentários:
Parabéns pelo blog, Lia! Desejo longa (eterna?) vida pra ele.
Legal o estilo, direto, leve, solto, sem firulas, mt bom de ler, li asim como quem escorrega...
Manda mais!
Essa menina vai longe! Parabéns. Lia, pela iniciativa do blog.
Lia, amei seu blog e pretendo acompanhar.
Bjs
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