"A verdadeira arte de viajar...
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando! "
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando! "
Assim como o esporte, as viagens entraram na minha vida muito cedo. Nesse caso foi questão de DNA.
O espírito viajante e aventureiro dos meus pais é considerado pra mim uma maravilhosa herança.
Já pequena, saíamos eu, meus pais e 2 irmãos (o 3º ainda não havia nascido) pra viagens pelo interior do Ceará, por fazendas de amigos, sítios e, principalmente, pra Camocim (cidade natal de meu pai), onde costumávamos ir nas férias e nos carnavais.
Ainda na infância, e com a chegada do caçula, meu pai fez valer de seu espírito aventureiro e destemido e, surpreendendo muitas pessoas, largou emprego seguro em Fortaleza se mandando pra França, onde conseguiu uma bolsa para fazer estudos de especialização em sua área – Hemoterapia. Foi na frente e minha mãe, grande companheira de todas as horas e igualmente louca pra segui-lo em seus sonhos e aventuras, ficou em Fortaleza com nós 4, esperando o final do ano letivo, quando finalmente partimos pra cidade de Montpellier, no sul da França, para passarmos uma inesquecível experiência de 10 meses.
Nossa chegada na França - 1976
"Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando"